A variação entre as teleobjetivas e as grande-angulares nos permite vislumbrar detalhes ínfimos e gerais, aproximar ou afastar objetos. Na questão enquadramento, além do posicionamento in-loco do ‘câmara’, a utilização dessas lentes é de fundamental importância, pois permite uma infinidade de tomadas, fechadas e abertas, onde o aproveitamento da luz e dos detalhes do ambiente ou do(s) objeto(s) produz características próprias à captação, ajudando na concepção da linguagem fotográfica quanto à informação a ser transmitida. Na questão profundidade de campo, principalmente as teleobjetivas, que oferecem maior detalhamento de objetos próximos e aproximação de objetos distantes, dependendo da sensibilidade e do manuseio correto do obturador da câmara, na distância longitudinal da perspectiva que se cria, chegando à terceira questão nessa variação múltipla das lentes: o ponto do foco, estipulado pelo posicionamento do fotógrafo.
Das fotos aqui apresentadas: Com uma grande angular (16mm*) em uma câmara do tipo reflex analógica, com utilização de filme, uma Nikon F-3, pude detalhar o total desprezo à obra arquitetônica em vista com a possibilidade extensiva da área de entorno, embora haja grande deformidade ótica, do tipo ‘olho de peixe’, a possibilidade de vislumbrar todo o ambiente, com a moldura das grades do portão enferrujadas, dão o tom próprio do objetivo denunciativo. Já nas fotos seguintes, a utilização de uma teleobjetiva (300mm) me permitiu captar minúcias de uma operação do Corpo de Bombeiros no topo da torre da Catedral de Maceió.
* Lentes AF e AE usadas nas câmaras analógicas, quando utilizada em câmaras digitais perde-se em relação ao comprimento focal. No caso da nossa 16mm, quando acoplada à uma digital, aplicamos o fator de multiplicação inerente às lentes DX da Nikon, que é de 1,5 (16mm x 1,5= 24mm), que corresponde a uma 24mm. No caso não seria possível tamanha amplitude de ambiente, nem, no entanto, também não deformaria tanto ou quase nada.
Oi Lula, sua fotos são lindas!!
ResponderExcluirparabéns e sucesso!
Beijos,
Nubinha
Os comentários abaixo foram postados no blog de Lula Castello Branco em http://ojornalweb.com.br . Reproduzidos aqui.
ResponderExcluir#
Carolina Lima disse:
26/03/2010 às 20:33
Lindas fotos!
Você é mesmo fera na fotografia!!!!
#
Lula Lula disse:
27/03/2010 às 1:05
Obrigado, prima querida.
#
Ronaldo Melo disse:
30/03/2010 às 8:45
Excelente Lula!!!
Admiro muito sua garra e dedicação ao trabalho…vc é fera!!!
#
Marco Aurélio disse:
30/03/2010 às 11:07
Parabéns…que fotos…que trabalho…vc é mesmo fantástico…
show de bola…
#
Sidarta disse:
30/03/2010 às 20:21
Oi, Lula, tenho acompanhado seu trabalho no Jornal e agora aqui na web, parabéns vc é um excelente fotógrafo de fotojornalismo. Porém, desculpe a sinceridade, seus artigos aqui no site de O jornal, está longe de atingir o leitor leigo em fotografia e que queira aprender um pouco de fotografia, seus textos são muito técnicos,complexos, linguagem dificil de entender e, as vezes, até parece fora do contexto da foto publicada. Nem parece que é um fotógrafo popular com você que escreve. Veja essa última oração do primeiro parágrafo”…Na questão profundidade de campo, principalmente as teleobjetivas, que oferecem maior detalhamento de objetos próximos e aproximação de objetos distantes, dependendo da sensibilidade e do manuseio correto do obturador da câmara, na distância longitudinal da perspectiva que se cria, chegando à terceira questão nessa variação múltipla das lentes: o ponto do foco, estipulado pelo posicionamento do fotógrafo. ” Pô cara, parece mais um discurso de um tecnólogo ou de um político ou de sei lá o que, menos de um fotógrafo que escreve para um jornal popular. Eu entendi pq leio bastante sobre fotografia, mais e os demais leitores????? Seja mais simples…ponha mais emoção nos seus artigos como você pôe em suas fotos. Abração
Critica construtiva, não pare de fazer isso, é muito legal e o espaço é ótimo!!!!
#
Lula Castelo Branco disse:
31/03/2010 às 1:28
Meu querido Sidarta,
Sinto-me honrado com tão positivo comentário, obrigado pela crítica. Tenha certeza de que seguirei seus conselhos, mas minha relação com as palavras, por todo processo estudantil, acadêmico e profissional, sempre foram por demais conflituosos. Confesso que é de pura natureza esse meu modo de expressão, flui intuitivamente, e com a consciência só vou lapidando em releituras ao avanço de cada letra que digito; não utilizo técnicas, nem métodos, convencionais, simplesmente deixo a idéia brotar. Muitas vezes inicio um texto sem mesmo uma idéia pré-definida, o conteúdo quase sempre surge a meio caminho transcorrido. Aplico essa expressividade livre também em desenhos e até mesmo em muitas fotos. Acho que são essências poéticas, lamento que nem sempre me faço compreensível, mas como diz um ditado literário: “compreender é parede, seja uma árvore”. Pensando assim permito esse malabarismo de letrinhas, vou entranhando em labirintos, como um minotauro apaixonado, colhendo o que parece flores, para meu instinto ‘inspirado’. Sou criticado por muitos por isso, mas se não for assim eu não faço, então me resta só a ação de Hamlet e Maria Madalena perante um crânio descarnado: “ser ou não ser, eis a questão ?”
#
Sidarta disse:
01/04/2010 às 5:59
Valeu, velho companheiro! Então manda ver…rsss. O que importa é fazer, e fazer bem feito o seu trabalho, e isso você faz. O resto é resto. abração!
#
Alcides Borges disse:
16/01/2011 às 17:13
Oi Lula, sou jornalista e atualmente estou em fase de conclusão de um livro sobre a cidade de Maceió com imagens antigas e atuais. pesquiasando sobre alguns monumentos na net encontrei algumas de suas fotos e estou querendo muito conversar com você. Como faço para a gente marcar uma hora? Meu número é, XXXXXXXX. Depois vc apaga por gentileza.
Parabéns seu trabalho é excelente e enriquece a Imagem desta cidade.