Gordas mamas, as mangas
É um só momento: estou dentro de um automóvel, com uma câmara fotográfica nas mãos, rodando toda a cidade; de repente paramos no sinal, ao meu lado tem uma banca móvel de frutas estacionada, com uma mulher a vendê-las – acho que não houve por mim o propósito – mas ao fundo, por trás das mangas, aparece a parte do corpo feminino bem onde se localiza o sexo, o que acrescentou ao quadro tamanha sensualidade. O tom vermelho predominante, as mangas de umbigos expostos, que lembram peitos femininos, a parede vermelha e listras também encarnadas desenhadas na textura do short da moça… Quer dizer, essa é uma leitura que faço agora, muitos dias depois de tê-la composto, enquanto procurava uma foto para publicar aqui. É claro que outras leituras serão feitas e outras interpretações vão rolar. Estou apenas cumprindo com meu papel aqui, nesse blog. Somos todos livres pra pensar o que quisermos, agir é diferente, temos que pensar, então, também nos outros.
LCB_2010jan08
quinta-feira, março 04, 2010
Pelas Ruas da Cidade 004
Todos carregamos nossas cruzes
Ainda temos muito que lutar, de acendermos as indignações, de suplicar aos deuses. Tamanho descaso com próximo, no universo pulsante dos Homens Automóveis, desprezo desde os berços, evolução para um mundo cada vez mais desonrado, sem dignidade alguma para uma multidão de almas perdidas, que sub-vivem num estado de miséria, junto à lama do próprio esgoto, aos ratos, lacraias, intempéries da natureza, enquanto o Kapitalismo as avessas brinda permanentemente com suas miraculosas criações, afinal de contas, somos todos, ou não somos, irmãos ?...
LCB_2010jan26
Ainda temos muito que lutar, de acendermos as indignações, de suplicar aos deuses. Tamanho descaso com próximo, no universo pulsante dos Homens Automóveis, desprezo desde os berços, evolução para um mundo cada vez mais desonrado, sem dignidade alguma para uma multidão de almas perdidas, que sub-vivem num estado de miséria, junto à lama do próprio esgoto, aos ratos, lacraias, intempéries da natureza, enquanto o Kapitalismo as avessas brinda permanentemente com suas miraculosas criações, afinal de contas, somos todos, ou não somos, irmãos ?...
LCB_2010jan26
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