terça-feira, junho 05, 2012

A roupa no parador



Essa cena remeteu imediatamente a um cântico de capoeira que conheço e que sempre canto. Acho muito engraçado quando a poética diz: "Seu guarda civil não quer / a roupa no parador". Pois por todo lugar que vou, aqui no nordeste, vejo roupas estendidas; mas que pelo raro fato de serem roupas íntimas, me chamaram a atenção.

Sereia
CÂNTICO DE CAPOEIRA


Sereia, sereia
Eu nunca vi tanta areia no mar
Sereia, sereia
Eu nunca vi tanta areia no mar
Sereia, sereia
Eu nunca vi tanta areia no mar


Eu vim aqui foi pra vadiar
Eu vim aqui foi pra vadiar
Oh vadeia, vadeia to vadiando
Eu vi a pomba na areia
Oh vadeia, vadeia to vadiando
Eu vi a pomba na areia


Seu guarda civil não quer
A roupa no parador
Seu guarda civil não quer
A roupa no parador
Meu Deus onde eu vou para
Para minhá roupa
Meu Deus onde eu vou para
Para minhá roupa


LCB_2011jul18

3 comentários:

  1. Belo post! As músicas de capoeira refletem muito da realidade e da cultura brasileira. Apenas uma correção - e em concordância com o comentário anterior - a música fala em "quarar a roupa", não em parar! "Quarar" é clarear a roupa pela exposição à luz do sol. Daí "parador"="quarador". Então:

    /Seu guarda civil não quer
    /A roupa no parador
    /Meu Deus onde eu vou quarar
    /Quarar minha roupa

    ;) Axé!

    ResponderExcluir

Para entrar em contato com o autor: poemidia@hotmail.com ou (82)9602.2222