Com uma imagem podemos contar mil estórias ou entrar pra História por presenciar um fato único e ter a impressionabilidade de captar o enredo; no dia a dia o repórter fotográfico transpira isso o tempo inteiro, é uma profissão à flor da pele, que requer disposição, sensibilidade, criatividade, coragem, determinação, esperteza, raciocínio fílmico, amor à profissão e vontade de fazer. Junte tudo isso ao conhecimento antropológico e sociológico, história da arte, planejamento gráfico, semiótica, geometria, ótica, cinema, fotografia, enfim, além do conhecimento técnico dos equipamentos, é no olhar deste profissional onde habita a singular poética das comunicações.
A maioria dos repórteres fotográficos raciocina em imagens, linguagem imagem; ao invés de letras e palavras, perguntas e respostas, rabiscos, busca informações na aura do ambiente, no espectro de luz, nas linhas, nos corpos, na profundidade de campo, no detalhe (cores, perspectivas, coisas, contraluz, movimento, etc.), tenta, incansavelmente, traduzir o intraduzível, retratar o irretratável, fazer casar perfeitamente o conteúdo do texto do companheiro jornalista com a imagem captada. Das lentes as imagens que marcam a História do cotidiano que se vive, que se viveu, a certeza da presença, o fato puro, que pulsa e sangra, eterniza, detalhadamente, a realidade detida no flagrante.
No labirinto das cidades vaga atentamente, - deve ter plena consciência de seu papel social, de interlocutor da vida em seus fatos mais marcantes. - suspenso no silêncio da visão, deve ter o melindre no senso humano de ver, distinguir os fatos, ter ética e ser fiel à retratação do que se é sugerido pela pauta, mas não deve deter-se apenas a esta, pois a vida está ali, ao redor, à caminho, na inspiração, deve permitir-se vislumbrar da criatividade, ousar absurdidade, agir com a alma em chama, com o coração em brasa, na faísca do clique e na carburação da respiração; flutuar com o vento; subir nas antenas e montanhas mais altas; sucumbir ao chão; ter o sangue frio de ver a morte de frente.
O principal valor do produto deste profissional é, sem dúvida alguma, o de informar. Mas quando essa informação caduca, então emerge o valor intrínseco das questões históricas, que agradecem tamanha riqueza de material, do jornalismo impresso. A informação mais precisa, com fatos contados entre o texto em letras e as imagens dos momentos congelados, diariamente, como agente pertinente da autenticidade da notícia, o repórter fotográfico se destaca por sua postura de efeito propagador, pois entre as letras não se enxerga em três dimensões e na perspectiva ótica no instantâneo se enxerga. Em ambas, palavras e imagens, a magnitude transborda na essência prima do amor ao esvaecer.
A maioria dos repórteres fotográficos raciocina em imagens, linguagem imagem; ao invés de letras e palavras, perguntas e respostas, rabiscos, busca informações na aura do ambiente, no espectro de luz, nas linhas, nos corpos, na profundidade de campo, no detalhe (cores, perspectivas, coisas, contraluz, movimento, etc.), tenta, incansavelmente, traduzir o intraduzível, retratar o irretratável, fazer casar perfeitamente o conteúdo do texto do companheiro jornalista com a imagem captada. Das lentes as imagens que marcam a História do cotidiano que se vive, que se viveu, a certeza da presença, o fato puro, que pulsa e sangra, eterniza, detalhadamente, a realidade detida no flagrante.
No labirinto das cidades vaga atentamente, - deve ter plena consciência de seu papel social, de interlocutor da vida em seus fatos mais marcantes. - suspenso no silêncio da visão, deve ter o melindre no senso humano de ver, distinguir os fatos, ter ética e ser fiel à retratação do que se é sugerido pela pauta, mas não deve deter-se apenas a esta, pois a vida está ali, ao redor, à caminho, na inspiração, deve permitir-se vislumbrar da criatividade, ousar absurdidade, agir com a alma em chama, com o coração em brasa, na faísca do clique e na carburação da respiração; flutuar com o vento; subir nas antenas e montanhas mais altas; sucumbir ao chão; ter o sangue frio de ver a morte de frente.
O principal valor do produto deste profissional é, sem dúvida alguma, o de informar. Mas quando essa informação caduca, então emerge o valor intrínseco das questões históricas, que agradecem tamanha riqueza de material, do jornalismo impresso. A informação mais precisa, com fatos contados entre o texto em letras e as imagens dos momentos congelados, diariamente, como agente pertinente da autenticidade da notícia, o repórter fotográfico se destaca por sua postura de efeito propagador, pois entre as letras não se enxerga em três dimensões e na perspectiva ótica no instantâneo se enxerga. Em ambas, palavras e imagens, a magnitude transborda na essência prima do amor ao esvaecer.
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