plaustrum do Lácio
Presentes no cotidiano dos pequenos vilarejos de todo Sertão brasileiro, os barulhentos e folclóricos carros de bois deslocam-se vagarosamente, ao comando do carreiro, conduzindo a produção local e por vezes gente; foi o primeiro veículo de transporte desde o Brasil Colônia e Império, escrevendo os primeiros capítulos da história do povoamento. Até hoje, mesmo com toda sua morosidade característica, sempre muito útil, na missão multissecular de transporte popular.
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Presentes no cotidiano dos pequenos vilarejos de todo Sertão brasileiro, os barulhentos e folclóricos carros de bois deslocam-se vagarosamente, ao comando do carreiro, conduzindo a produção local e por vezes gente; foi o primeiro veículo de transporte desde o Brasil Colônia e Império, escrevendo os primeiros capítulos da história do povoamento. Até hoje, mesmo com toda sua morosidade característica, sempre muito útil, na missão multissecular de transporte popular.
Carro de Boi
Autor: Tonico
Meu véio carro de boi, pouco a pouco apodrecendo
Na chuva, sor e sereno, sozinho, aqui desprezado
Hoje ninguém mais se alembra que ocê abria picada
Abrindo novas estrada, formando vila e povoado
Meu véio carro de boi, trabaiaste tantos ano
O progresso comandando no transporte do sertão
Hoje é um traste véio, apodreceu no relento
No museu do esquecimento, na consciência do patrão
Meu véio carro de boi, a sua cantiga amarga
No peso bruto da carga, o seu cocão ringidor
Meu véio carro de boi, quantas coisa ocê retrata
A estrada a verde mata, e o tempo do meu amor
Meu véio carro de boi, é o fim da estrada cumprida
Puxando a carga da vida, a mais pesada bagage
E abraçando o cabeçaio, o nome dos boi dizendo
O carreiro foi morrendo, chegou no fim da viage.
(http://www.widesoft.com.br/users/pcastro1/carrodeboi.htm#carro)
Autor: Tonico
Meu véio carro de boi, pouco a pouco apodrecendo
Na chuva, sor e sereno, sozinho, aqui desprezado
Hoje ninguém mais se alembra que ocê abria picada
Abrindo novas estrada, formando vila e povoado
Meu véio carro de boi, trabaiaste tantos ano
O progresso comandando no transporte do sertão
Hoje é um traste véio, apodreceu no relento
No museu do esquecimento, na consciência do patrão
Meu véio carro de boi, a sua cantiga amarga
No peso bruto da carga, o seu cocão ringidor
Meu véio carro de boi, quantas coisa ocê retrata
A estrada a verde mata, e o tempo do meu amor
Meu véio carro de boi, é o fim da estrada cumprida
Puxando a carga da vida, a mais pesada bagage
E abraçando o cabeçaio, o nome dos boi dizendo
O carreiro foi morrendo, chegou no fim da viage.
(http://www.widesoft.com.br/users/pcastro1/carrodeboi.htm#carro)
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Bela Poesia, feita na linguagem do próprio carreiro dos anos 40, 50 e 60. Parabeniso o Autor Tonico.
ResponderExcluirOs comentários abaixo foram postados no blog de Lula Castello Branco em http://ojornalweb.com.br . Reproduzidos aqui.
ResponderExcluir#
Iracema Ferro disse:
06/04/2010 às 7:59
É a tradição sertaneja que corre nas nossas veias.
#
nide disse:
07/04/2010 às 22:30
Lula estou visitando o seu blog, e realmente carro de boi é muito legal, vivemos com tanta tecnologia, mas ele não saiu de moda. No filme Vida Secas, o carro é a trilha sonora. bjs