O Porto e a CidadeParecem até montagens essas fotos, mas nossa relação visual com o Porto do Jaraguá é de absoluta intimidade; essa proximidade fraterna, esse ambiente nostálgico da maré calma, dos barcos e arrastões, e das embarcações gigantes que nos parecem tão ínfimas, horas tão perto, horas tão distante, os navios em manobra, um porto comportado, que não incomoda a cidade, tranqüilo, digno do nome da Avenida que o rodeia: da Paz.
LCB_2010jan13
Os comentários abaixo foram postados no blog de Lula Castello Branco em http://ojornalweb.com.br . Reproduzidos aqui.
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Thiago Gomes disse:
01/03/2010 às 16:50
Texto primoroso e bastante sensível sob os cliques de quem dispõe das mesmas características.
Parabéns, Lula…
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Iracema Ferro disse:
02/03/2010 às 10:20
Gosto muito do seu estilo de fotografar, sempre com esses flagrantes.
Parabéns, Lullllaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
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Evandro disse:
02/03/2010 às 15:32
Não é tão tranquilo como vc pensa, tem que entrar lá dentro para ver o outro lado, a realidade do trabalho do dia a dia e a situação em que se encontra os equipamentos, todos sucateados.
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Lula Castello Branco disse:
02/03/2010 às 20:03
Caro Evandro; existem várias formas de se ver um objeto ou um ambiente; nasci e vivi no Jaraguá. Conheço bem essa questão que você aqui tocou, porém, no instante em que compus essas fotos, confesso que meu coração estava tentando traduzir os sentimentos de paz, que tive toda minha vida quando por ali andei. Daquela praia que ouviu todo meu desabafo, todas as minhas lamúrias, eu falo de uma relação de confidente, falo também por quem passa pela Avenida da Paz, por quem por algum instante vislumbra da mesma janela o flagrante da composição do navio com o casario. Como repórter fotográfico giro toda cidade e assisto de perto a luta dos que trabalham, o desespero dos desassistidos e toda luxúria das boas ovelhinhas, enfim, tem hora pra tudo… Obrigado pelo comentário.